Tudo começou em 26/12 (para os mais atentos, meu aniversário) as 5h do Horário de Recife quando pego o vôo para Guarulhos. Tudo certo, chego lá 5h mais cedo que o marcado para a saída do meu vôo para o México. Ando pra lá, ando pra cá, e dá a hora de fazer check in. Quando vou para o guichê, a fila já está enorme e parada. Ligo o meu IPod, meu companheiro de filas, para esperar minha vez.
Aí vem meu primeiro presente. =p Quando estou bem tranquilo, esperando a fila andar, chega uma atendente do meu lado com um papelzinho da ANAC dizendo que o vôo foi cancelado e que naquele papel estavam os meus direitos. O motivo dado foi que o vôo que viria do México para o Brasil mais cedo foi cancelado por problemas técnicos e por causa disso não havia avião para nossa viagem.
E aí começou toda aquela muvuca dentro do aeroporto que só se vê na TV - e agora eu estava vivenciando. Depois, eles nos mandaram para um hotel e prometeram que nos encaixariam no vôo da noite (23h55). Voltamos para o aeroporto às 20h, ficamos na fila por 2h30 e quando estava no segundo lugar na fila, veio a notícia que acabaram as vagas de novo e que não iria embarcar. Mais muvuca dentro do aeroporto... E aí disseram que ou remarcávamos para outra data depois do dia 28 ou tentariam nos encaixar em outras companhias. Topei ir para a Argentina, passar o dia lá, e depois ir para o México. Quando já iam fechar o avião das 23h55, perceberam que 6 pessoas que deveriam vir de conexão faltaram e chamaram os 6 primeiros da fila para embarcar. E assim termina meu turbulento dia em Guarulhos. =p
Apesar de tudo a experiência deixou pra mim que em casos de caos, primeiro é preciso organização e comunicação (que faltou na companhia). Tem que se estar planejado para o imprevisto (por mais absurdo que se pareça) e ao mesmo tempo ser transparente e se comunicar bem com todos para evitar mentiras, falsas promessas, desencontros de informações e stress. A outra foi que, dentro da filosofia não leve as coisas tão a sério, não adianta gritar, xingar, espernear... Rir da própria desgraça com os outros passageiros da fila era o melhor que se tinha a fazer. :D
Bom, depois mais 9h de São Paulo para Ciudad de México (grande maioria dormindo - melhor vôo da minha vida, graças ao cansaço do dia anterior), 3h30 de espera no aeroporto e mais 5h até Córdoba.
Chegando em Córdoba, fui recepcionado por 6 membros da @Veracruz e por Felipe da @Salvador, que também é trainee aqui. Todos muito simpáticos e receptivos! Saímos para almoçar num restaurante típico do México - comemos tortillas, triângulos e tacos, com direito a pimenta e tudo! Para beber, uma água que brota de uma planta e um suco de arroz, leite e canela. Preferi a água da planta. Depois, fomos a um barzinho daqui e ficamos a tarde conversando.
Uma surpresa inesperada: entrou num bar um cara com uma bateria elétrica. Me explicaram que é uma coisa da região ficarmos em roda de mãos dadas e levarmos um choque com intensidade crescente. O cara só desliga a bateria quando a gente pede. Foi engraçado levarmos todos os choques até ficarmos com os braços bem rijos. E claro, muita risada.
Depois fomos andar pelo centro histórico de Cordoba, com direito à Catedral da Cidade. Conheci um pouco más sobre a Virgem de Guardalupe e sobre um santo mexicano (cujo nome esqueci) que tem corpo intacto - já morreu faz cinquenta anos e até hoje seu corpo não sofreu alteração, o que é considerado milagre pelo Vaticano.
Amanhã de manhã vou visitar a ONG em que vou trabalhar e a tarde vou conhecer uma cascata que tem aqui numa cidade vizinha. O dia promete ser bom
Lição #1: Se comeu comida mexicana e não lavou bem as mãos depois, não esfregue o dedo no olho!
Ao longo da minha estadia deixo outras lições aprendidas aqui...
Bom, desculpem os erros de português, mas o cansaço me impede de ler de novo e corrigir o post. =p
Hasta luego!
